Um pouquinho da história de Covent Garden, em Londres
Já estive em Londres 4 vezes até a data de hoje, e nunca perdi o gosto por visitar a região de Covent Garden.
O namorado norueguês curtia muito esse local, e nas outras vezes em que viajei a Londres, sozinha, sempre passei por lá para olhar as lojas, tomar um café, almoçar, ver as performances de rua e as que acontecem dentro do market e curtir a deliciosa atmosfera do lugar.
UM POUCO DE HISTÓRIA
Covent Garden abrigou mercadores por séculos, antes de tornar-se uma estrutura minimamente formal. Mal o arquiteto Inigo Jones finalizou a praça (“Piazza”) em estilo italiano, chegaram os comerciantes para assentar suas barracas de alimentos. O ano? 1654.
E cada vez chegava mais gente! Em 1667, já era notória a balbúrdia, a bagunça e os impactos que tantos comerciantes e suas barracas causavam à região do entorno de Covent Garden.
Em maio de 1670, o proprietário da Piazza, o 5º Duque de Bedford, formalizou e ordenou a presença e as atividades dos comerciantes, determinando que não haveria expediente aos domingos e nem no dia de Natal.
Iniciou-se a cobrança de taxas pela permanência dos comerciantes, e duas regras fundamentais foram impostas: apenas frutas, flores, raízes e ervas poderiam ser vendidas ali; e o mercado, as barracas, não deveriam avançar para além da Piazza.
Já no meio do século 18, o mercado era vítima de sua crescente popularidade.
Em 1748, um grupo de moradores locais concebeu uma petição com reclamações sobre as “perturbações do mercado”.
Eles estavam preocupados com o barulho, a sujeira, o cheiro, as ruas obstruídas, a venda não autorizada de bebida e a presença de alguns elementos de “reputação discutível” – artistas, boêmios, jogadores, prostitutas.
O entendimento era, então, que o desenvolvimento do mercado fazia descer o valor das propriedades à volta.
John Russel, o 6º Duque de Bedford, apresentou em 1828 um projeto de lei ao governo para a “melhoria e regulamentação de Covent Garden Market”.
Esse projeto permitiu que o duque mandasse derrubar as barracas que estivessem em estado mais precário, construindo um edifício mais adequado ao ordenamento da atividade comercial, e um sistema regulamentado e organizado de aluguéis foi implantado.
Charles Fowler foi o arquiteto escolhido para idealizar o novo prédio. Se hoje o prédio pode parecer ter algo de greco-romano, por ocasião da construção o que se desejava era uma instalação extremamente funcional e com o mínimo de adornos.
Em 1838, o crítico J.C. Loudon descreveu o edifício do mercado Covent Garden como “tão expressivo dos propósitos para os quais foi erguido, que não há possibilidade de ser confundido com qualquer outra coisa”.
Em 1830, no mês de maio, o mercado Covent Garden abriu. Com uma organização bem melhor, e com a melhor administração do fluxo financeiro gerado pelo mercado, Covent Garden se tornou, mais que o mercado de frutas do passado, um centro comercial importante.
E em seus arredores, a área de Covent Garden, tem atualmente teatros, lojas importantes, restaurantes bem cotados, teatros, performances artísticas e uma miríade de atividades e gente interessante, que faz com que a região seja um programa quase “obrigatório” para quem visita Londres – e quem já vive em Londres compartilha desta mesma visão!
O nome Covent Garden vem de Convent Garden, pois a área menor, o território inicial, era utilizada e administrada pela Abadia de Westminster.
No próximo post eu vou falar de Covent Garden na atualidade.
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