Vamos falar sobre Airbnb?
Vamos falar sobre Airbnb?
Airbnb é uma plataforma online que congrega pessoas oferecendo em aluguel as suas propriedades, e pessoas interessadas em alugar propriedades, quase sempre por um período curto de tempo, como férias, um fim de semana ou feriado prolongado, uma viagem de estudos ou de negócios com prazo definido.
Há casas inteiras, apartamentos inteiros, quartos sem ou com banheiro privativo (suíte) dentro de uma propriedade, propriedades com quarto e café da manhã (os famosos Bed and Breakfast), mas há também pequenos castelos, albergues, trailers e barracas.
O Airbnb, por si, não é proprietário, mas atua como um intermediário, uma espécie de agenciador ou corretor de imóveis online, que recebe comissões dos locadores e dos locatários sobre cada reserva.
Essa plataforma, fundada em 2008, opera atualmente em mais de 65,000 cidades distribuídas em mais de 191 países, e isso inclui o Brasil. Airbnb pode ser acessado através dos sites Airbnb ou aplicativos mobile para iOS, Apple Watch e Android. O registro e a criação de conta são gratuitos.
Quem é quem?
Anfitriões = Proprietários = Locadores. E Convidados = Locatários. Anfitriões podem oferecer serviços anexos à sua propriedade por dentro da plataforma, como por exemplo excursões. Isso terá um custo adicional sobre o qual o Airbnb também será comissionado.
Os usuários podem procurar alojamento usando uma variedade de filtros, que incluem o tipo de propriedade, datas de chegada e saída, localização e preço. Antes da reserva, os usuários devem fornecer um nome válido e endereço de e-mail, número de telefone, fotografia, informações de pagamento e, se exigido pelo proprietário, a checagem de um documento de identidade válido, emitido pelo governo.
Os locatários ficam também obrigados a concordar com as regras da casa do anfitrião. Depois que o convidado completar uma estadia, ele e o anfitrião tem a opção de deixar referências mútuas e avaliações sobre sua estadia, que são divulgadas publicamente, e é isso que constrói a reputação dos usuários dentro do Airbnb.
Eu tive (ou melhor, não tive) uma primeira experiência com o Airbnb em Belfast, a qual vou relatar num outro post – vou relatar todas as experiências que tive com Airbnb), e depois desta primeira, um pouco frustrante, não tive problemas com as demais hospedagens.
Muita atenção na seleção
É importantíssimo que durante o processo de seleção e definição de qual será a propriedade alugada, que o interessado veja com a maior atenção todos os detalhes da propriedade: forma de pagamento, valores ressarcíveis em caso de cancelamento, localização, restrição de entrada de terceiros ou animais de estimação, restrições de horário, permissão (ou não) para fumar ou acender incensos que poderiam disparar alarmes de incêndio… examine as fotos cuidadosamente, uma a uma.
Fotos e descrições não sanam as suas dúvidas? Então pergunte, pergunte à exaustão, para que você possa ganhar mais segurança nesta escolha que, se por qualquer motivo não for a ideal, pode comprometer o prazer da sua viagem. Atenção: enquanto faz as suas perguntas, nada impede que você tente negociar um valor um pouquinho mais baixo. E nada impede que o proprietário não conceda isso. Houve caso em que consegui, e caso em que não consegui.
Após a minha chegada aos destinos, realmente me comuniquei com os proprietários, algumas vezes, por WhatsApp. Mas ressalto que todo o conteúdo que era relevante sobre a propriedade e sobre a locação foi também registrado dentro do site do Airbnb, assim como qualquer pagamento. A plataforma é seu meio de se salvaguardar, no caso de problemas durante a locação.
Ao final da locação, no momento de falar sobre como foi a experiência, procure ser realista, avaliando a coerência entre o que estava no website e o que você encontrou na verdade. E não digo que você não possa alugar propriedades de pessoas que ainda não tenham reputação, ou que você, proprietário, não deva disponibilizar sua propriedade para interessados ainda sem referência.
Eu, Lena, prefiro alugar propriedades de quem já possua não uma, mas diversas referências, pois se algo adiante não funcionar como esperado, pelo menos terei os argumentos e o conforto de que aquele anfitrião tinha boa reputação dentro do sistema Airbnb.
Buscando na internet, você achará algumas contendas envolvendo o Airbnb, relacionadas à legislação específica de algum lugar, sonegação de impostos, acusação de hiperinflação de aluguéis, locatários que tiveram problemas e não foram assistidos. Eu não chequei a veracidade disso tudo e tampouco vou entrar neste mérito, porque nada disso é objeto deste post. Aqui eu quero falar sobre o uso do Airbnb e compartilhar a minha experiência com este sistema.
Por que eu quis experimentar Airbnb?
Bem, a principal razão para essa escolha é que eu queria ter uma experiência de hospedagem que se aproximasse, mesmo que com algumas diferenças, da experiência de MORAR nas cidades. Minha impressão era de que isso me aproximaria da experiência de morador das cidades, de ser alguém do local, de um tempo “menos turistona” e mais “eu sou daqui”.
Eu queria ter que dar uma varrida no apartamento, uma limpada básica no banheiro, cozinhar (mesmo que eu não seja boa nisso), ter vizinhos, dividir lavanderia, ir ao mercado, ir à farmácia, trabalhar via computador enquanto eu estava fora, trocar minha roupa de cama, ter que aprender como certos interruptores e dispositivos funcionam porque são um pouco diferentes dos brasileiros… e eu consegui isso! Essa sensação é muito interessante. Ok, existe a lacuna da vivência de cidadã em cada lugar, mas o experimento doméstico funcionou e foi muito positivo.
Eu adoro hotéis, sim! Mas é uma experiência diferente, onde alguém está arrumando seu quarto, esticando seu lençol, trocando as suas toalhas, talvez até servindo seu café da manhã. Gostoso, confortável, eu uso e vendo isso no Viajando no Blog, mas digo a vocês que a experiência de ao menos “brincar de moradora” foi muito legal. Pretendo repetir.
Lena, é mais caro ou mais barato que outras formas de hospedagem?
Sim, não, talvez. Essa resposta pode variar, e você sabe por quê?
Aqui, não importa se através do Airbnb ou hotéis/hostels, tudo vai depender do bairro onde está a sua hospedagem, do quanto ela é simples ou mais “bacanuda”, da temporada turística (alta ou baixa, dependendo de cada país), do quanto vai durar sua permanência no local, do quanto você consegue economizar fazendo suas compras no mercado, cozinhando e deixando de fazer a totalidade de suas refeições na rua…
Eu ainda não tenho, neste momento, o cômputo de quanto custou IrlandaS 2017, mas em breve, vou poder dizer a vocês se foi mais caro ou mais barato do que as minhas experiências anteriores. Uma coisa, porém, eu posso afirmar: foi muito gostoso esse jogo de moradora da Irlanda!
Minha recomendação é que você acesse o Airbnb pela internet, crie a sua conta e passeie dentro do website para saber o que ele pode te oferecer, como você pode procurar, aprenda a usar a ferramenta. Depois, ainda que você tenha que planejar uma viagem imaginária, compare as tarifas achadas com hotéis, hostels, e avalie quais são as vantagens e desvantagens de todas as opções. A gente aprende a fazer, fazendo!
Nesse momento, posso dizer sem medo de errar que 90% das pessoas que conheço – e galera… eu realmente conheço muitos viajantes – tiveram uma experiência positiva com Airbnb. Porque você não experimenta também?
E atenção! Se você passar a fazer parte do Airbnb e reservar através deste link, eu e você ganhamos descontos nas nossas próximas hospedagens! Aproveite!
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