EPIC, o Museu Irlandês da Emigração, em Dublin: imperdível!
EPIC – Museu Irlandês da Emigração está localizado numa região histórica das mais importantes em Dublin, às margens do Rio Liffey, que atravessa a cidade, exatamente na área denominada Custom House Quay.
No início de 2000, a estrutura onde o EPIC – The Irish Emigration Museum está foi restaurada pelo órgão que cuida da gestão e desenvolvimento da região de Docklands, em Dublin – que aliás está cada vez mais bonita e mais bem cuidada.
Contudo, a verdade é que todas as vezes em que estive em Dublin a área sempre tinha – e tem até o momento! – muitas obras em andamento… nas ruas, ou nos prédios, calçadas, acessos…


Então o Sr. Neville Isdell, norte-irlandês que presidiu a Coca Cola (tendo sido CEO da empresa também) comprou o prédio em 2013, já com planos de criar um empreendimento que valorizasse ainda mais a cidade de Dublin, a Irlanda e a Irlanda do Norte.
E que dedicasse a sua existência ao que ele julgava ser de suma importância: quem eram, para onde foram, como viveram, como morreram e quais legados deixaram pelo mundo todas as 10 milhões de pessoas que deixaram a Ilha Esmeralda em muitos, muitos anos.
Irlanda e Irlanda do Norte viveram fases históricas dificílimas e de muita glória.
E o empreendimento que Isdell tinha na cabeça pretendia falar do que há de mais valioso na história dos países: as pessoas. E mais: as pessoas que, por diversos motivos, deixaram a Ilha Esmeralda.
Em 2015, um grupo super qualificado foi formado e participou ativamente do desenvolvimento do EPIC, mas não apenas em termos da construção de seu prédio, que é interessantíssimo.

Esse grupo também tomou parte ativamente das questões de desenvolvimento de conteúdos históricos, mídias, recursos de audiovisual os mais avançados que estivessem disponíveis.
De advogados a professores, contando com a colaboração de engenheiros, historiadores e políticos, muitos foram consultados e ouvidos, para fazerem do museu que trataria da emigração de irlandeses um local onde a verdade histórica pudesse ser tratada da maneira mais realista e lúdica possível.
Não apenas para um irlandês, mas para qualquer indivíduo que se interessasse pela história da Ilha Esmeralda.
Ou para quem estivesse nela – como turista, estudante, a trabalho – e desejasse saber mais sobre essa gente tão valiosa que deixou a ilha e ganhou o mundo. E houve gente vindo para o Brasil!
“Minha própria experiência de ser um emigrante sempre ficou comigo. E, como as pessoas dizem, eu deixei a Irlanda, mas a Irlanda nunca me deixou.
Antes de me aposentar como presidente e CEO da Coca-Cola em 2009, minha carreira me fez conhecer o mundo, foram 151 países, vivendo e trabalhando em 5 continentes diferentes.
Eu sempre acreditei que a história do povo irlandês ao redor do mundo era digna de ser contada, e por isso fundei EPIC em 2016.”
O que o EPIC vai mostrar a todos é justamente isso: quem eram as pessoas que deixaram sua terra natal e se arriscaram por outras terras em outros continentes, inúmeras vezes enfrentando as maiores dificuldades, de todas as naturezas que pudermos imaginar.

Houve muitas histórias recheadas de dificuldades, perdas, lutos, abandonos, distância.

Em espaços inundados de tecnologia e de recursos que capturam completamente a nossa atenção e a nossa curiosidade, enxergamos a vida e as realizações desses emigrantes, mostradas com riqueza de detalhes.

Mas por favor, não pense que só haverá dor e tristeza para ver, pois você será completamente surpreendido e absorvido pelas inúmeras realizações que essas pessoas tiveram na ciência, nos esportes, amplamente nas artes, na política.
Muitas dessas pessoas mudaram suas próprias vidas e transformaram os locais para onde foram, e seu entorno, fazendo valer seus esforços, sacrifícios, momentos infelizes e perdas pessoais.

A história irlandesa é rica e a emigração é um aspecto primordial dessa história. Você certamente vai adorar o Museu Irlandês da Emigração.
E caso você já esteja perguntando… sim, será possível conhecer irlandeses que fizeram fama e nome praticando atos de moral duvidosa. Afinal, não há povo 100% perfeito, não é mesmo?
Se você desconfia que possui raízes irlandesas, a partir do EPIC poderá contactar profissionais especializados em serviços de genealogia e ir a fundo nesta questão.

Tem certeza de sua ascendência irlandesa? Você pode procurar o museu e relatar a sua história! O EPIC é, em certa medida, uma obra aberta, que pode ser alterada pelas pessoas e suas vivências.

Viajando no Blog conheceu o EPIC – The Irish Emigration Museum a convite, em Maio de 2018.
Foi um convite maravilhoso pelo qual sou muito grata, pois entendo o valor do empreendimento para Dublin, para a Irlanda e Irlanda do Norte e para meu próprio enriquecimento pessoal. Sou grande admiradora desses países e não faço segredo disso para ninguém!
Como chegar ao EPIC:
- Se você estiver na Ponte O´Connell de costas para o River Bar (o prédio da Heineken!!!) serão dez minutos andando para a direita, não mais que isso.
- Os ônibus 15 (a, b, d), 33 (b,x), 41x, 142, 151, 193, 194, 500 e 500N deixarão você na mesma calçada do EPIC, metros adiante dele, mais ou menos na entrada do Hilton Gardens Inn.
- o LUAS (pense no VLT) tem uma parada na entrada da rua de trás do CHQ, edifício que “contém” o EPIC. Essa parada é a George´s Dock, desça nela, atravesse o prédio por dentro e em três minutinhos você estará na entrada do Museu.
- Se estiver no DoDublin Bus, escolha Docklands Road e então a parada 5; estando no Dublin CityScape Tour Bus, escolha a parada 11; estando no City Sightseeing Tour Bus, tanto na rota azul quanto na vermelha, use a parada 3B.
Lembre-se que em se tratando de ônibus, o que aqui chamo de paradas são chamadas de “stops”.
Informações gerais:
Adultos pagam € 14,00; crianças entre 6 e 15 anos pagam € 7,00; crianças até 5 anos não pagam; estudantes e pessoas com mais de 65 anos pagam € 12,00. Uma família de quatro pessoas (duas crianças + dois adultos) pagará € 35,00.
EPIC – The Irish Emigration Museum
Endereço: CHQ Building, Custom House Quay, Dublin 1 – Dublin
Tel.: +353 (0)1 906 0861 e caso queira agendar sua visita, use este link.
O museu funciona sete dias por semana, entre 10h e 18:45h, sendo a última entrada às 17h.
Eu enfaticamente recomento que você reserve de duas horas e meia a três horas para uma visita satisfatória e sem correria.
Saiba que quando você adquire seus produtos e serviços de viagem através de nossas afiliações, uma pequenina comissão é destinada ao desenvolvimento e manutenção deste espaço e da agência de viagens. Muito obrigada por isso!
Produtos e serviços adquiridos através destas afiliações tem suporte ofertado por cada uma das empresas afiliadoras, não havendo interferência ou ação de Viajando com Lena Reis ou Design de Viagem by Lena Reis.
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Sempre maravilhosa nas descrições e relatos…Fora que em Dublin você já é uma local, né?
Assim o coração da Lena não aguenta!
Tão feliz que você veio me visitar aqui!!!
Sabe o que é Luana? Eu gostaria que todas as pessoas conhecessem a Irlanda e curtissem Dublin como eu curto! Tendo ido já algumas vezes, venho me familiarizando cada vez mais com as coisas da cidade.
E sobre a Irlanda em si, como um pode um país tão pequeno “causar” um amor tão grande? 🙂
Um beijo, fiquei muito contente de ter você aqui!
Lena Reis
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